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Conflito entre Irã e Israel pode elevar preço do petróleo e pressionar inflação no Brasil

24 de junho de 2025
no Mundo
Tempo De Leitura: 4 mins read
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Conflito entre Irã e Israel pode elevar preço do petróleo e pressionar inflação no Brasil

O conflito entre Irã e Israel pode pressionar o mercado internacional de petróleo e refletir diretamente nos preços da commodity no Brasil. Além disso, o agravamento do conflito no Oriente Médio após o ataque dos Estados Unidos a três instalações nucleares no Irã também acende alerta para escalada do conflito. Segundo análise  do economista Gilberto Braga, ainda não há como prever a magnitude dos impactos. No entanto, a escalada do conflito pode elevar a inflação e impactar outros setores.

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Diante do cenário de aumento da tensão no Oriente Médio, Braga pontua que há instabilidade para o mundo de uma forma geral, especialmente sobre a participação pontual dos EUA e as possibilidades de retaliação e o envolvimento de outras nações. 

Em relação ao petróleo, o cenário também é incerto, principalmente por conta do Parlamento do Irã aprovar o fechamento do estreito de Ormuz – região marítima entre o Golfo de Omã e o Golfo Pérsico. Gilberto Braga explica a importância da via marítima para o transporte do petróleo global – por onde chega a passar cerca de ⅕ do recurso consumido no mundo.

Com isso, ele afirma que as consequências da intensificação do conflito trazem incertezas para o mercado de petróleo.

“Isso representa também uma instabilidade por si só, na medida em que o estreito de Ormuz concentra 20% de toda a movimentação de petróleo no mundo, com grande fluxo de grandes petroleiros diariamente. Além disso, é a principal rota para a China, que é o principal cliente do Irã. Então, isso traz bastante incerteza para o mercado global, mas ainda é cedo para se avaliar quais são os desdobramentos disso. Só se sabe que esses desdobramentos são relevantes, mas não se consegue ainda variar qual é a sua magnitude.”

Com relação ao preço do petróleo no Brasil, o especialista informa que apesar de no atual governo a Petrobras oficialmente abandonar a paridade com o mercado internacional, “não quer dizer que ela não considera o preço do Brent no mercado internacional, mas considera diversos outros fatores. Um dos fatores que tem ajudado o preço do petróleo no Brasil para fingir consumo de derivados é que o dólar vem perdendo força nos últimos dias e isso de alguma maneira cria uma espécie de colchão para o crescimento do preço do barril do petróleo que certamente está disparando”, aponta.

Braga analisa, ainda, que a petrolífera tem demonstrado cautela em relação às elevações ou reduções bruscas nos preços dos derivados internos. “Então é bastante possível que ela [a Petrobrás] aguarde um pouco mais para tomar qualquer decisão, seja ela qual for”, destaca Gilberto Braga.

Reflexos econômicos para os os brasileiros

Em caso de agravamento do conflito no Oriente Médio, o Brasil também pode sofrer impactos inflacionários e ter diversos setores afetados, como de alimentos – em função dos deslocamentos – e de energia. Braga pondera, no entanto, que o cenário ainda é incerto.

“O petróleo é a matéria-prima de tudo, de plástico, de combustível, de uma certa maneira está presente em toda a produção econômica brasileira; então se houver uma inflação, certamente vai ter um impacto na inflação; neste momento, é impossível a gente prever qual é esse impacto, mas ele certamente, se houver, vai ser relevante”, salienta.

Mercado financeiro

Na última segunda (23), após o Irã atacar bases dos EUA no Catar e no Iraque, os contratos futuros de petróleo Brent – referência mundial – com vencimento em agosto, caíram 7,18%, a US$ 71,48 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE), o que ajudou os índices internacionais.

Em contrapartida, no cenário interno aconteceu o oposto. No fechamento do último pregão do índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) na segunda-feira (23), as ações da Petrobras (PETR4) recuaram 2,50%, sensível aos preços internacionais, já PRIO (PRIO3) perdeu 0,71%. Os papéis ordinários da Petrobras fecharam em queda de 2,81%; já os preferenciais, em queda 2,50%. A bolsa finalizou o dia em queda de 0,41%, resultado puxado pelas tensões geopolíticas, aos 136.550,50 pontos. No dia, a bolsa teve mínima de 135.835,25 pontos.

Considerando que as empresas de petróleo tendem a faturar mais com o preço mais caro do petróleo, Braga explica que, como a Petrobras é produtora no Brasil – deve ter elevação nas ações de empresas de petróleo no Ibovespa e ser beneficiada pelo aumento dos preços internacionais. 

“Os custos não crescem na mesma magnitude que o preço, portanto, a lucratividade dessas empresas no Ibovespa e nos seus resultados operacionais tendem a ser maiores. Em outras palavras, o lucro operacional cresce e isso automaticamente faz com que as ações fiquem mais valorizadas na bolsa de valores”, pontua o economista Gilberto Braga.

Setor industrial

De acordo com informações do InfoMoney, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) alerta o país sobre o aumento de custos em indústrias de base e importação de equipamentos por conta do conflito no Oriente Médio.

A preocupação é acentuada considerando os impactos que o fechamento do Estreito de Ormuz pode acarretar em outras cadeias de produção – por exemplo, ocasionar a redução da oferta de energia, por conta do Brasil ser importador de equipamentos. A federação também defendeu a necessidade do país ampliar a reserva.

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