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GO: Tarifaço dos EUA deve ocasionar queda de R$ 798 mi no PIB estadual; agroindústria, mineração e autopeças serão afetados

20 de julho de 2025
no Economia
Tempo De Leitura: 4 mins read
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GO: Tarifaço dos EUA deve ocasionar queda de R$ 798 mi no PIB estadual; agroindústria, mineração e autopeças serão afetados

As medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos (EUA) devem ocasionar uma queda de R$ 798 milhões no PIB de Goiás. A estimativa compõe um estudo econômico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgado em 11 de julho.  

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Caso entrem em vigor, as tarifas trarão efeitos significativos para os setores da agroindústria, mineração e autopeças em Goiás, conforme nota técnica da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). As estimativas preliminares apontam a possibilidade de uma retração de até 15% no fluxo comercial entre o estado goiano e os EUA.

Em entrevista ao Jornal Times Brasil, da CNBC, o presidente em exercício da Fieg, Flávio Rassi, disse que o percentual de 15% já foi sentido e o número pode ser ainda maior. Ele avalia que a tarifação imposta “não tem lógica tributária, comercial e vem de supetão”, ou seja, de forma inesperada – impossibilitando, assim, que o mercado nacional encontre formas de buscar outros caminhos, conforme explica Rassi.

“Então, não dá para buscarmos novos mercados, não dá para fazermos nada num prazo tão exíguo. [A indústria] não consegue reorganizar os seus meios de produção e os seus mercados. Para atingir um novo mercado é preciso adaptar a embalagem, prospectar cliente, distribuidor, transporte, não é uma coisa tão simples assim. A gente precisa de tempo”, afirmou Flávio Rassi ao Jornal Times Brasil, da CNBC.

O presidente em exercício da Fieg reforçou que é necessário “deixar a questão ideológica de lado” e que a prioridade é negociar com vistas a apoiar a indústria.

A nova medida dos EUA estabelece alíquota de 50% sobre diversos produtos brasileiros – e deve entrar em vigor a partir do dia 1º de agosto de 2025. A medida deve ser somada às tarifas já aplicadas em março deste ano, de 25% sobre o aço e de10% sobre o alumínio.

Segundo a Fieg, entre as consequências que os setores da agroindústria, mineração e autopeças de Goiás poderão enfrentar, está a perda de competitividade nos mercados internacionais.

Relevância econômica e industrial de Goiás

A nota técnica da Fieg destaca que Goiás tem um papel relevante como exportador de commodities agrícolas e produtos manufaturados no país. Por sua relevância econômica e industrial em diversos setores, a Federação aponta que o estado pode sofrer efeitos significativos com o novo pacote tarifário imposto pelos EUA.

Dados do Portal da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que a indústria é responsável por 21,0% das exportações realizadas pelo estado de Goiás.

Além disso, apenas em 2024, a indústria goiana exportou US$ 2.592 milhões. No ranking estadual, Goiás ocupa o décimo segundo lugar em exportações industriais do Brasil.

Conforme publicação da Agência de Notícias do Governo de Goiás, na safra 2024/25 o estado deve bater recorde histórico com a produção de 78,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O montante vai consolidar o território goiano como o terceiro maior produtor do país, segundo o governo estadual.

Caminhos para mitigar impactos 

No documento, a Fieg lista uma série de caminhos que podem colaborar para mitigar os efeitos negativos sobre a economia goiana e brasileira. Entre as sugestões estão uma possível mobilização diplomática que envolva o Itamaraty, governos estaduais e o setor produtivo.

A Fieg também sugere a ampliação da pauta de exportações para novos mercados, especialmente União Europeia e países asiáticos, bem como a adoção de medidas compensatórias para os setores mais afetados.

Entre as recomendações ao Governo Federal, a Fieg reforça a importância de negociações técnicas e cooperativas, a fim de evitar medidas de confronto que agravem o cenário. Outra orientação é fomentar a articulação conjunta com outros países já afetados pelas medidas, com vistas a elaborar estratégias multilaterais.

Agronegócio

Em nota oficial, o presidente do Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e 1º vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, destacou a importância da diplomacia para o agronegócio brasileiro, especialmente o goiano.

“A agricultura e a pecuária brasileiras podem se tornar os primeiros alvos práticos dessa instabilidade. Goiás, por exemplo, é fortemente exportador e depende de relações comerciais sólidas e previsíveis. Quando o governo não assegura um ambiente de confiança internacional, quem sofre é o setor produtivo, que se vê diante de barreiras comerciais, incertezas cambiais e desvantagens competitivas”, afirmou Schreiner em nota oficial publicada no site da Faeg.

Tarifaço dos EUA: veja quais setores e estados devem ter mais prejuízos

De acordo com a Faeg, caso a tarifa dos EUA entre em vigor, os principais setores que podem sentir os efeitos de forma mais imediata são o da carne bovina e açúcar de cana.

Confira os produtos goianos mais afetados pela tarifa dos EUA, conforme a Faeg:

  • Carne bovina (61,8% das exportações para os EUA);
  • Açúcar de cana (US$ 32,3 milhões);
  • Frutas, milho, peixes, café e hortaliças;
  • Máquinas agrícolas (25,5% das importações goianas dos EUA);
  • Fertilizantes e adubos (6% das importações);
     

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