Retail
domingo, 19 de outubro de 2025
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Negócios
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Artigos
Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados
Noticias em Destaque
Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados

ABAL preocupada com nova tarifa de importação dos EUA

4 de junho de 2025
no Economia
Tempo De Leitura: 3 mins read
A A
ABAL preocupada com nova tarifa de importação dos EUA

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) mostrou-se preocupada com os efeitos que podem ocorrer depois do recente anúncio do Governo dos Estados Unidos em aumentar de 25% para 50% a tarifa de importação sobre produtos de alumínio, com base na Seção 232 do Trade Expansion Act, além de alertar para riscos da nova escalada tarifária dos Estados Unidos sobre alumínio. A associação defende resposta estratégica e calibrada, pois a medida americana gera incertezas e reforça necessidade de defesa comercial e visão de longo prazo para reposicionar o Brasil nas cadeias globais.

O decreto do Governo americano publicado em 2 de junho de 2025 determina a aplicação global da tarifa, sem distinção de países, com exceção temporária ao Reino Unido. A tarifa para o Reino Unido permanece em 25% até, pelo menos, 9 de julho de 2025, enquanto os dois países finalizam os termos de um acordo bilateral assinado recentemente.

VOCÊ PODE GOSTAR:

CNI mantém projeção do PIB em 2,3%, mas reduz previsão de alta da indústria para 1,6%

Brasil e Índia ampliam parceria econômica e abrem nova fase nas relações bilaterais

A medida ocorre em um contexto de crescente instabilidade nos mercados internacionais, marcado por disputas comerciais, reestruturações geopolíticas e desafios sistêmicos para a indústria de base em todo o mundo. Mais do que uma decisão isolada, o anúncio reflete uma nova realidade global, na qual a volatilidade se torna uma constante e impõe riscos adicionais às cadeias produtivas.

Para a ABAL, é necessário um duplo movimento: por um lado, cautela e calibração na adoção de medidas emergenciais de mitigação — como o fortalecimento dos instrumentos de defesa comercial e ajustes tarifários para coibir práticas desleais e desvios de comércio; por outro, visão estratégica para reposicionar o Brasil na nova geografia da cadeia global do alumínio, com base em suas vantagens competitivas estruturais. “Estamos diante de um cenário em que medidas protecionistas passam a conviver com agendas industriais mais coordenadas. Neste ambiente, proteger apenas um elo da cadeia é insuficiente se o país continua vulnerável na produção dos insumos que a sustentam”, diz a nota da ABAL.

Atualmente, o Brasil dispõe de ativos únicos para responder a essa nova realidade, por ter a 4ª maior reserva de bauxita, a 3ª maior produção global de alumina e uma cadeia produtiva verticalizada, com alta taxa de reciclagem e investimentos crescentes em energia limpa. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos Estados Unidos tenha o DNA brasileiro. Em 2024, os Estados Unidos absorveram 16,8% das exportações brasileiras de alumínio, com destaque para chapas e folhas. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos EUA tenha, em seu DNA, insumos brasileiros — uma complementaridade produtiva que deveria ser considerada em qualquer análise de impacto ou negociação bilateral.

A ABAL reforça ainda importância de o Brasil evitar decisões fragmentadas ou setoriais, e construir, com base técnica e visão de longo prazo, uma estratégia nacional para fortalecer sua soberania industrial. O verdadeiro ganho está em consolidar uma cadeia resiliente, menos exposta às oscilações externas e capaz de transformar recursos em valor agregado para o país. A entidade segue dialogando com o governo brasileiro e autoridades internacionais para assegurar condições justas de competição e garantir o reconhecimento do papel estratégico do alumínio nacional na economia de baixo carbono.

Pixel Brasil 61

ShareTweetPin
Post Anterior

Dólar fecha com leve alta de 0,17%

Próximo Post

AMABIO: Banco da Amazônia lança edital de R$ 4 milhões para impulsionar bioeconomia na Região Amazônica

Relacionados Posts

CNI mantém projeção do PIB em 2,3%, mas reduz previsão de alta da indústria para 1,6%
Economia

CNI mantém projeção do PIB em 2,3%, mas reduz previsão de alta da indústria para 1,6%

18 de outubro de 2025
Brasil e Índia ampliam parceria econômica e abrem nova fase nas relações bilaterais
Economia

Brasil e Índia ampliam parceria econômica e abrem nova fase nas relações bilaterais

18 de outubro de 2025
Desoneração da folha no STF: com voto de Zanin pela inconstitucionalidade da prorrogação, empresas devem se preparar
Economia

Desoneração da folha no STF: com voto de Zanin pela inconstitucionalidade da prorrogação, empresas devem se preparar

18 de outubro de 2025
Dólar: moeda encerra o último pregão com terceira queda seguida
Economia

Dólar: moeda encerra o último pregão com terceira queda seguida

17 de outubro de 2025
Ibovespa: dia termina com pregão em alta, acima dos 143 mil pontos
Economia

Ibovespa: dia termina com pregão em alta, acima dos 143 mil pontos

17 de outubro de 2025
Indústria 4.0 chega às pequenas empresas com apoio do SENAI e BNDES
Economia

Indústria 4.0 chega às pequenas empresas com apoio do SENAI e BNDES

17 de outubro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Eu aceito os Termos & Condições Política de Privacidade.

Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados

Categorias

  • Artigos
  • Bem Estar
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Gastronomia
  • Jurídico
  • Moda
  • Mundo
  • Música
  • Negócios
  • Política
  • Publieditorial
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Uncategorized
  • Contato
  • Política de privacidade
  • Quem Somos
  • Termos de Uso

© 2022 Notícias em Destaque.

Nenhum Resultado
Ver Todos Os Resultados
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Negócios
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Artigos

© 2022 Notícias em Destaque.

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.