Com o surgimento de empresas de venda direta baseadas em marketing de recomendação na era da internet, houve uma mudança significativa no comportamento dos líderes envolvidos. Eles não mais conduzem reuniões extravagantes em hotéis de luxo. A LiveGOOD é um dos tópicos mais discutidos nesse contexto.
Na era digital, algumas empresas se destacam como plataformas que oferecem às pessoas a oportunidade de melhorar suas situações financeiras no conforto de suas casas. Essas empresas simplificam o processo de inscrição em seus sites, convidando empreendedores iniciantes a se juntarem a suas comunidades e a embarcarem na promessa de crescimento financeiro e desenvolvimento pessoal tão desejada. Contudo, é importante notar que nem todos conseguem alcançar os lucros esperados e muitas vezes acumulam prejuízos devido à aquisição de produtos que são difíceis de vender ou possuem preços discrepantes em relação ao mercado tradicional.
Diante disso, a LiveGooD adotou duas abordagens diferentes para os indivíduos que optam por se envolver com a empresa. Como estratégia de persuasão, eles oferecem a oportunidade de revender produtos por meio de uma loja virtual fornecida aos participantes. As vendas realizadas por meio desse canal geram comissões para os participantes, enquanto a empresa cuida da logística de entrega para o cliente final. Alternativamente, os participantes podem receber os produtos em casa e vendê-los de maneira tradicional, pessoalmente. Para atrair aqueles que não desejam ou não podem lidar com a venda de produtos, a empresa introduziu uma matriz global 2×15. Essa matriz funciona como uma fila na qual os participantes ganham quando outras pessoas se cadastram, mesmo que não tenham sido diretamente indicadas por eles. Quando a matriz de alguém é preenchida, essa pessoa pode receber uma quantia significativa, aproximadamente R$ 10.000,00.
A empresa alega que não é necessário convidar outras pessoas para participar do negócio, desde que o interessado pague a taxa de adesão obrigatória, que é de US$ 49,95 no momento do cadastro, incluindo uma licença de afiliado e uma mensalidade de adesão. Além disso, é necessário pagar US$ 10,00 mensais para permanecer ativo na matriz, embora o tempo para preencher essa matriz não seja especificado em seus materiais.
Atualmente, não existem regulamentações específicas no Brasil ou nos Estados Unidos, onde a empresa está localizada, que considerem os esquemas matriciais ilegais. No entanto, órgãos reguladores emitiram alertas sobre esses tipos de sites, destacando o potencial para atividades fraudulentas. Ben Glinsky atua como CEO da LiveGood e possui experiência prévia na fundação de empresas semelhantes. A equipe de liderança também desempenha um papel fundamental no sucesso da empresa, incluindo profissionais como Ryan Goodkin, Lisa Goodkin e Nauder Khazan.
Embora a LiveGood possa parecer uma pirâmide à primeira vista, uma análise mais detalhada revela que ela opera no modelo de marketing de rede, com foco nas vendas de produtos em vez do recrutamento. A empresa oferece produtos de saúde e bem-estar e concede descontos aos clientes por meio de uma assinatura. Além disso, a LiveGood oferece suporte ao cliente sólido e uma garantia de reembolso de 90 dias para seus produtos, o que a diferencia de esquemas de pirâmide fraudulentos. Em resumo, a LiveGood parece ser uma oportunidade legítima, mas é aconselhável experimentar os produtos antes de decidir participar, para garantir que atendam às suas preferências.