A confiança da construção subiu 0,7 ponto em agosto, para 95,9 pontos, atingindo o maior nível desde outubro de 2022. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 0,6 ponto.
O avanço do indicador deste mês refletiu o resultado favorável da percepção sobre a situação atual do setor e das expectativas futuras.
Do lado da situação atual, os negócios avançaram e o indicador de carteira de contratos ficou estável.
Para as expectativas futuras, o melhor resultado ocorreu com a melhoria do indicador de tendência de negócios para os próximos meses. Em sentido contrário, o indicador de demanda prevista recuou.
As dificuldades do setor ocorrem com a queda da utilização da capacidade da construção. A queda foi motivada por menor utilização da capacidade da mão de obra, assim como menor utilização de máquinas e equipamentos.
Além disso, entre os fatores que dificultam a melhoria continuada da confiança ao longo do ano está uma piora da confiança no segmento de infraestrutura, devido ao maior pessimismo das empresas de obras especiais, responsáveis pela construção de pontes, viadutos etc.
Por outro lado, o aumento da carteira de contratos em obras viárias alavancou a confiança das empresas do segmento, que recuperou o campo otimista.
Segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a FGV, o novo PAC, que foi lançado em agosto, ainda não influenciou de forma positiva as expectativas de todas as empresas.
As informações são do Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE.
Fonte: Brasil61