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Produtores de minério de ferro, ouro e cobre dominam mais de 74% da produção mineral no País

30 de agosto de 2025
no Economia
Tempo De Leitura: 4 mins read
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Produtores de minério de ferro, ouro e cobre dominam mais de 74% da produção mineral no País

 

As 200 Maiores Empresas do Setor Mineral responderam por aproximadamente 86% do valor da Produção Mineral Brasileira em 2024, que somou R$ 270,8 bilhões, excluindo-se petróleo e gás. Elas também foram responsáveis por 93,5% da toda a CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), arrecadada no ano, que totalizou R$ 7,45 bilhões.

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O segmento com maior participação na produção mineral é o minério de ferro que respondeu por 59,2% do valor total da produção. Os produtores de minério de ferro também são responsáveis pelo maior aporte de CFEM, tendo participado com nada menos que 74,6%. Este alto percentual é explicado pela maior alíquota paga pelo segmento, na faixa de 3,5%.

O ouro ocupa o segundo lugar no ranking, em termos de aporte no valor da produção, com um percentual de 7,77%. Já a participação do segmento no recolhimento de CFEM é de 4,22%, lembrando que o ouro paga uma das menores alíquotas do chamado royalty da mineração.

Em seguida, ainda no que se refere a participação no valor da produção vem o cobre, com 7,41% do valor da PMB e 5,40% da CFEM. Os outros produtos minerais com maior peso na produção são o calcário (2,13%), bauxita (2,05%), Agregados (1,88%), fertilizantes (1,73%), carvão (0,43%), rochas ornamentais (0,33%) e estanho (0,24%).

Já em termos de recolhimento de CFEM, depois do minério de ferro, ouro e cobre, os principais aportes são feitos pelos seguintes segmentos: bauxita (2,16%), calcário (1,66%), fertilizantes (1,35%), agregados (0,75%), carvão (0,36%), estanho (0,18%) e rochas ornamentais (0,11%).

No que se refere ao número de empresas no ranking, o minério de ferro empata com o segmento de agregados, com 43 empresas entre as 200 Maiores, seguido pelo calcário (36 empresas), ouro (22 empresas), carvão e rochas ornamentais (ambos com 7 empresas), cobre e estanho (5 empresas cada um) e fertilizantes e bauxita (com 4 empresas).

MINÉRIO DE FERRO 

Vale 

No segmento do minério de ferro, a liderança inconteste permanece com a Vale, com uma participação superior a 40% no valor da produção mineral, com um total de 32 frentes de operação. A empresa também foi responsável por quase 55% do total recolhido de CFEM em 2024. No ano, a Vale produziu um total de 327,7 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo 86,9 milhões t no Sistema Sudeste (Itabira, Minas Centrais e Mariana), 63,3 milhões t no Sistema Sul (Vargem Grande e Paraopeba) e 177,5 milhões t no Sistema Norte (Serra Norte, Serra Leste e Serra Sul). Já a produção de pelotas somou 36,9 milhões t. A receita financeira obtida pela empresa com minério de ferro (incluindo pelotas e outros produtos) somou US$ 31,4 bilhões.

Para 2025, a Vale estima uma produção entre 325 e 335 milhões t de minério de ferro, que evoluiria para 340 a 360 Mt em 2026 e estacionando na faixa de 360 Mt em 2030. Para alcançar esses níveis de produção, a empresa está conduzindo um programa de investimentos no valor de US$ 5,299 bilhões, dos qual uma parte já foi executado. Em 2024, a Vale investiu, em projetos de crescimento em minério de ferro, um total de US$ 971 milhões, assim distribuídos: Lavra da barragem do Gelado, em Carajás – US$ 30 milhões; fábrica de briquetes de Tubarão – US$ 68 milhões; aumento da capacidade em Serra Norte (US$ 85 milhões); maximização da capacidade em Capanema (US$ 298 milhões); expansão na Serra Sul – S11D (US$ 490 milhões). Já para 2025, a Vale programou investimentos de US$ 728 nesses programas, com as seguintes destinações: Barragem do Gelado (US$ 35 milhões); Fábrica de briquete de Tubarão (US$ 30 milhões); Expansão em Serra Norte (US$ 17 milhões); Maximização da produção em Capanema (US$ 199 milhões); Expansão em Serra Sul – S11D (US$ 447 milhões).

Anglo American 

Desde algum tempo, a Anglo American coloca-se em segundo lugar entre os produtores de minério de ferro no Brasil, considerando-se o valor declarado de produção, não o volume. Em 2024, no seu Sistema Minas-Rio, a empresa produziu 25 milhões de toneladas de minério premium, com um aumento de 3% em relação aos 24,2 Mt obtidos no ano anterior. O nível de produção de 2024 é recorde histórico desde que o complexo entrou em operação, em 2014.

Esse nível de produção proporcionou à empresa uma receita operacional líquida de R$ 11,6 bilhões em 2024.

No final de 2024, a Anglo American adquiriu os recursos minerais de alto teor da Serra da Serpentina, em Minas Gerais, que pertenciam à Vale. Com a transação, a Vale passou a deter 15% de participação nas operações do Minas-Rio, tendo ainda a opção de adquirir mais 15%, caso ocorra uma expansão futura do empreendimento.

A Anglo American está implementando um programa de investimentos que contempla um montante de US$ 1,12 bilhão até 2027, em dois projetos principais. O primeiro deles é a instalação de uma planta de filtragem de rejeitos de minério de ferro, em Conceição do Mato Dentro (MG), que tem como objetivo aumentar a vida útil da barragem de rejeitos. A planta poderá filtrar cerca de 85% do rejeito total gerado pela empresa e a capacidade de processamento é de 24,5 milhões t/ano. O investimento nesta planta é da ordem de US$ 820 milhões e a previsão de conclusão é 2026.

O segundo projeto é uma instalação de Recleaner e Vertimills, também em Conceição do Mato Dentro, visando aumentar a capacidade de produção em 1,7 milhão t/ano através da implementação de uma coluna de células de flotação e Vertimills, com investimentos previstos de US$ 300 milhões. A previsão é que este projeto esteja concluído e inicie operação em 2027.

Para continuar com a operação em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG), a Anglo American prevê o 2º alteamento de barragem do Sistema Minas-Rio. O processo está em consonância com o projeto original do empreendimento, desde 2008, e corresponde à etapa de conclusão da capacidade projetada para a estrutura. O 2º alteamento da barragem do Minas- -Rio prevê a elevação da cota 700 para 725 metros (em relação ao nível do mar) e visa dar continuidade às operações de minério de ferro na região por, pelo menos, mais 50 anos.

 

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